R. W. D.

fofocas-boas-e-masUma boa maneira de desencorajar os “fofoqueiros” é a sugestão de Hannah More. Sempre que alguém se aproximava dela com uma novidade, antes mesmo que terminasse de contá-la, ela lhe perguntava: “Você tem certeza disso? Vamos perguntar se é verdade?” Ela realmente não prentedia fazê-lo, mas a experiência já lhe ensinara que era o modo mais rápido de acabar com as fofocas. Invariavelmente o abelhudo se atrapalhava e gaguejava alguma desculpa para não acompanhá-la.

É claro que a maledicência deve ser evitada por todos. Dar ouvidos, encorajar os outros também está errado, até mesmo quando a “fococa” é verdadeira. Há quem pense que não há nada de mal em passar adiante uma informação, por mais baixa e destrutiva que seja, contanto que se apegue aos fatos. Mas isso não é verdade.

Aos discutir estas coisas da vida que são dignas de nossa consideração, a Bíblia estabelece um certo número de regras básicas. Ela diz que, além de verdadeiras, essas coisas tem que ser respeitáveis, justas, puras, agradáveis e honestas. E acrescenta: “Encham as suas mentes com tudo que é bom e merece elogios”. Essa orientação para o nosso pensamento deve se aplicar à nossa vida social e também para a nossa conversa. Se não pudermos ser agradáveis, melhor não dizermos nada. “As palavras de um fofoqueiro”, diz o escritor de Provérbios, “são como feridas”. Por isso devemos guardar a nossa língua de todo o mal de os nossos lábios de falarem deslealmente. Mas se as nossas palavras transmitirem algo que é puro e agradável, então é “fofoca boa”!