Hedy Silvado

Você já se viu envolvido em uma fofoca? Eu já! E foi bem difícil provar que eu não tinha falado mal da minha amiga. Muitas vezes a gente não fala da vida dos outros, mas escuta o que outros falam… Dá no mesmo. Quem escuta é tão fofoqueiro quanto quem fala. Desde o incidente com minha amiga Lise, procurei evitar ouvir comentários a respeito de outras pessoas que não estivessem presentes para se defender, e a ter mais cuidado com minhas palavras. Dê uma olhada no que diz a Bíblia em Tiago no capítulo 3, versos 1 a 12. Ele menciona quão perigosa é a língua e que somente na nossa força não a podemos dominar.

Cuidado com os rótulos que você coloca em seus filhos, esposa ou marido, colegas de trabalho. Sabe, se uma pessoa ouve muito que “ela não tem jeito mesmo” ela se convencerá disto e num vai se ajeitar. Se alguém se convenceu de que é um “imbecil” ele provavelmente será um. Por outro lado, se a gente ouve elogios e palavras de estímulos como “você é capaz”, “eu confio em você”, “Deus te ama e eu também o amo”, isto constrói nossa auto-imagem e nos ajuda a vencer obstáculos e a vencer na vida. As palavras tem o poder de construir e de destruir uma pessoa. Dói mais uma palavra dita de forma agressiva do que um tapa.

Lembro-me de uma adolescente que se culpava pelo divórcio dos pais… “Se eu não estivesse no ventre da minha mãe, meus pais talvez nunca tivessem se casado. Minha mãe sempre me jogou isto na cara quando discutíamos.” Quantos complexos são gerados por pessoas com PhD em anti-psicologia.

Como você tem usado suas palavras? Como pedras que machucam? Ou como afagos? Peça a Deus oportunidades para no dia de hoje “abraçar” as pessoas ao seu redor através de suas palavras.

Um abraço.