Pesquisadores estão usando um termo novo para explicar a atitude de muitos pais nos dias de hoje. “Pais helicópteros” são aqueles pais que estão investindo muito na vida dos seus filhos e consequentemente têm alimentado expectativas muito altas com relação às realizações futuras dos mesmos.
Estudiosos do comportamento humano têm registrado um comportamento comum nestes pais. Eles estão sempre “voando sobre os filhos” e prontos para aterrissar evitando qualquer desvio de percurso que possa comprometer as suas metas ou para resolver pelos filhos qualquer problema que surja, pois não podem correr o risco dos filhos tomarem decisões erradas.
“Pais helicópteros” vivem suas vidas flutuando sobre as vidas dos seus filhos e acabam sufocando o desenvolvimento da identidade dos filhos, pois estão projetando neles os seus próprios sonhos ao invés de vivê-los nas suas próprias vidas. Pais que vivem assim não estão criando os filhos para a vida. Sabemos que “os filhos são herança do SENHOR, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude.” Guerreiros têm flechas para atirá-las e assim devemos entender a nossa tarefa ao criar nossos filhos – criamos nossos filhos para “atirá-los para a vida adulta”!
Você está projetando seus sonhos sobre seus filhos ou ajudando-os a descobrir os sonhos de Deus para suas vidas? Você tem incentivado seus filhos a fazer teste vocacional para ajudá-los na escolha profissional? Você tem orado com eles e por eles pelas escolhas básicas da vida – profissão, cônjuge e aceitar Cristo como Salvador?
Ao invés de sermos “pais helicópteros” devemos ser “pais segundo o coração de Deus” para usados por Deus abençoarmos nossos filhos preparando-os para viver sem a nossa presença, preparados para a vida adulta!
Texto Bíblico Utilizado: Salmos 127:3,4
Tenho certeza de que a intenção do coração da sua irmã é das melhores e ela precisa da ajuda de alguém como você que a ama e está interessada em ajudá-la. Quanto ao seu sobrinho, um jovem adulto de 19 anos que fica nesta situação, já se tornou responsável pelo que permite que façam a ele. Ele já é co-responsável da relação de dependência emocional. Aconselhamento pastoral poderia ser um começo para “quebrar o gêlo” e quem sabe eles chegarem no futuro a uma terapia psicológica para resolver este relacionamento doentio. Só assim eles poderão no futuro desfrutar de um relacionamento mãe e filho saudável e abençoador. Coloque esta situação diante de Deus em oração e depois faça alguma coisa por amor!
Bom dia!
Minhas irmãs, irmão e eu fizemos parte de uma geração “pipa sem linha”, bom fomos criados bem livres, como quase nada nos foi oferecido, nada foi cobrado também, e por nâo termos tido boa educação, boas roupas, brinquedos, cursos nem pensar e muito menos incentivo, nos tornamos pais obcecados por sermos “melhores” que nossos pais o foram, e esta tarefa nos transformou em pais “helicópteros”, nossos filhos têm acesso a escolas particulares, faculdade, cursos extras, boa roupa e boa alimentação, conversamos com eles e acompanhamos tudo que se refere a eles, contudo eu sinto pena dos filhos da geração de pais como nós, no meu caso específico eu assumo esta característica e tento me policiar o tempo todo, mas tenho uma irmã que sufoca seu filho de 19 anos, e acha que está agindo corretamente, fico preocupada com o futuro dele, ele leva surra, fica de castigo, dentre outros absurdos … Como posso ajudar? Um abraço