Átila

Desde que me conheço por gente 1º de abril é denominado “Dia da Mentira”. É interessantes notarmos que para algumas pessoas “mentira” e “verdade” são relativas. O que para uma pessoa se apresenta como uma revoltante mentira, para outra é recebido sem maiores exasperações… Este “relativismo” cresceu até o ponto de marcar diversas gerações e segmentos de nossa sociedade. Por exemplo:

a política – Instituído o “É dando que se recebe” , o desvio de verbas da merenda escolar para a construção de jardins nas casas de alguns privilegiados… – a fome e as necessidades das pessoas são relativas – os fins justificam os meios!

a éticaLiberação “total” dos meios de comunicação, principalmente a TV, para a exibição de cenas de sexo, violência, propagandas “maravilhosas” sobre o álcool e fumo, utilizando-se até de mensagens subliminares – enganar e usar as pessoas é relativo – os fins justificam os meios!

alguns segmentos da moda – Tornaram-se instrumentos de vulgarização do ser humano – homens e mulheres – ludibriar e usar as pessoas, mais uma vez, é relativo – os fins justificam os meios!

e até a religião – Onde a confusão entre as mensagens, posturas e propostas têm trazido engano e alienação – cegar e usar as pessoas é relativo – os fins justificam os meios!

Por isso creio que este “Dia da Mentira”, mesmo sendo folclórico, pode incitar nossas mentes a uma avaliação rápida, não só do relativismo no cenário nacional, mas também sua influência sobre nossas próprias vidas, nossa realidade interior. Quantas pessoas assumiram este “Tudo é relativo” como estilo de vida e se encontraram num labirinto existencial sem limites ou opções! Pessoas que perderam, ou estão perdendo totalmente, seus valores, o “norte”, o rumo! Vejo pais que instituíram este “relativismo” como padrão de comunicação no lar , no relacionamento conjugal, para a vida de seus próprios filhos… filhos… Trato de jovens que foram alvo deste tipo de “educação” quase que semanalmente. Pessoas preciosas, mas que tiveram cedo demais a liberdade total incompatível com sua imaturidade. E ainda por cima não receberam as coordenadas emocionais, físicas, espirituais e acabaram perdendo (e se perdendo…) a alegria e o prazer da vida. Alegria que, talvez, seus próprios pais não sabem onde encontrar. “Tudo é relativo” é BASTANTE RELATIVO! Basta vermos os resultados disso.

Um livro que tem fascinado minha vida e influenciado diretamente na educação dos meus próprios filhos e na maneira como trabalho com os jovens e adolescentes de nossa comunidade é a Bíblia. É incrível como podemos encontrar nela respostas para os mais variados problemas e questionamentos cotidianos: Vida com qualidade total (ISO 9000 J ), relacionamentos interpessoais, educação de filhos, sexo, alegria, ansiedade, estresse, angústia, beleza interior e exterior, culinária, etc., etc. … UFA! Ela tem muito a dizer sobre verdade – mentira – relativismo: Quando deixamos o relativismo tomar conta de nosso sistema de valores o caos se instala. Não podemos viver ignorando que nos mais “insignificantes” atos da natureza existem regras bem definidas, verdades absolutas que se não forem respeitadas trarão conseqüências terríveis. Experimente trocar a verdade da lei da gravidade pelo relativismo. “Bem, este negócio de gravidade na Terra é relativo. Se eu pular deste 56º andar nada me acontecerá, porque já assumi que esta lei é relativa para mim!” PODE? Da mesma maneira os relacionamentos com o meu próximo e comigo mesmo se desenrolam por meio de verdades absolutas que quando ignoradas trazem muita amargura e tristezas. A Bíblia trata também destas regras. Define onde termina a verdade e começa a mentira. Milhares de pessoas podem testemunhar que isto é a pura verdade, pois descobriram o conteúdo certo para tapar a lacuna! Incentivo você a parar um momento, dedicar um pouco de sua atenção ao que a Bíblia tem para dizer. Leia, estude, pense, questione e aplique. Estou certo que grandes resultados poderão ser vistos em pouco tempo. Coloco-me à sua disposição para conversarmos a respeito!

1º de abril, “Dia da Mentira”. Que eu e você possamos ter coragem de nos permitirmos uma avaliação séria. Aproveitarmos esta oportunidade para olharmos no espelho, antes que o futuro nos traga as tristezas e conseqüências de termos visto o tempo simplesmente passar sob uma atuação ineficaz de nossa parte. Chico Buarque cantou: ” Eu bem que avisei a ela, o tempo passou na janela só Carolina não viu. Eu bem que avisei sorrindo, o tempo passou, ai que lindo, só Carolina não viu”.

Vamos refletir? Vamos reavaliar para mudar?

Um abraço,